sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Oração como terapia, libertação do ser


A primeira linguagem pela qual Deus se comunica a nós é o silêncio. O ser humano tem a necessidade de descansar na presença de Deus.

A oração é o caminho para este relacionamento entre Deus e o homem, assim quando falamos em oração centralizadora, estamos falando sobre um exercício de intenção, em que por meio de uma palavra sagrada (exemplo: Terço da Misericórdia – Pela vossa dolorosa paixão... Tende misericórdia de nós e do mundo inteiro) expressamos nossa intenção de experienciar Deus dentro de nosso interior via contemplação.

Tal caminho leva-nos a uma decisão, opção, direcionamento de nossa vontade em vista do amor divino que não é sentimento. Na oração nos permitimos aceitar a ação divina em nossa vida. Quando nossa vontade é direcionada a espiritualidade, vamos adquirindo o hábito de submissão a presente ação de Deus em nossa alma.

A oração atua de forma terapêutica, levando-nos a uma libertação do sentimento de ser indigno do amor, tendo em vista que há uma necessidade em nosso ser de amar e ser amado, uma vez que nascemos do amor e para o amor. A palavra sagrada que utilizamos para oração, serve para nos ajudar a focalizar nossa intenção. No momento oracional fazemos uma viagem e aí somos libertos de nossas fixações e reconfigurados em nossas emoção (força que nos move), por vezes recalcadas em nosso inconsciente.

Logo, quando vamos tomando consciência geral da presença de Deus junto a nós, confiando a Ele nossa vida, através de nossa oração de simplicidade (como o agir da criança), somos de fatos purificados em todo o nosso interior e assim estabelecemos uma harmonia entre Deus, a alma e o próximo.

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